Turbulências

Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Indiferente do tempo usado, você que ler isso vai querer pular para os outros textos situados nesse blog. E não te culpo, mesmo que eu escreva, releia, e alguns jogue pra rascunho, outros com dor no coração, lágrimas no rosto e com a mão trêmula, posto. Por mais que doa, por mais que não faça sentido pra ninguém, por mais que seja conflitante com as minhas ações. Sempre encontrarei quem não concorde e respeite, quem não concorde e não respeite, quem concorde e não respeite e quem eu nem encontre [Deus, se quiser me poupar desses, estamos aí pra negócio!].

Quando as coisas na mente e no coração não vão bem, todo o resto sai dos trilhos. E quando decidi me afastar de tudo, foi dolorido e nem entendido, mas foi realmente necessário. Certas brechas jamais serão saudáveis. Outras serão necessárias para crescimento pessoal. Algumas no entanto, vão surgir com algum significado bastante misterioso, mas no final das contas, existe um propósito maior que não é interpretado de maneira correta. Aliás, o que nesses tempos tem sido interpretado com complacência?

Meus sentimentos são valiosos, quem dirá dos outros. E por incrível que pareça, tenho cuidado com os alheios, mesmo que os próprios não vejam dessa forma. Se de fato fizesse mal ao meu próximo ou não respeitasse aquilo que se passa dentro dele, notoriamente: perderia o sono todos os dias, não olharia nos olhos, não dirigia a palavra, desapareceria no mundo, apagaria [mesmo que digitalmente] tudo que fez parte da história e desfaria de tudo [memórias e presentes], como se minha vida tivesse sido uma fase de vídeo game não salva no cartão de memória [Nostalgia do PlayStation]. Se a pessoa tanto insiste em me atacar, daí no máximo que faço é ignorar. E pra mim não tem nada pior que ignorar ou administrar um silêncio. Ruim pacas, mas respeito quem “exige” isso. Até porque, se Deus deu o livre arbítrio, por que contestaria tal ato?

Equilíbrio para tudo. Tempo para todas as coisas. Conserto de todas as áreas. É esse o intuito que tenho [ou deveríamos ter] quando decidi ficar sozinha. Solteira e sozinha. Sem flertes, paqueras, beijos roubados, abraços apertados, pensamentos futuros, cenas não vividas ou sonhos planejados. E nessa caminhada quem só me acompanha é Deus, meu travesseiro e cama [dupla parada dura] e minha mãe, que tadinha, sofre mais por me ver sofrer do que por qualquer outra coisa.

Tomei uma decisão difícil e pela primeira vez na vida, vi minha mãe querida se “arrepender” de ter dito o que pensava, achava e sentia de uma situação ao meu respeito. Não a culpo por estar seguindo em diante com minha escolha. Estou colhendo as consequências, e de fato, antes agora do que mais tarde. Não descobri nada do que desconfiava mas as informações “explodem” na nossa cara quando não queremos. As coisas vem no colo, e nisso só vejo o cuidado divino. Não estou dizendo que sou perfeita, mas afirmo minha inocência. Achei engraçado alguém cobrar uma base sólida tendo teto de vidro. Irônico não?

Foi melhor assim. E esse verbo intransitivo no pretérito perfeito está bem colocado. Não somos completamente felizes do lado de fora do coração. O doce realmente azeda se o recipiente estiver sujo. Você não sabe se algo vai acontecer se não se aproximar. As pessoas querem te ver feliz, mas não mais feliz que elas. Se conselho fosse bom a venda era garantida. Camarão que dorme a onda leva. SABER AMAR É SABER DEIXAR ALGUÉM TE AMAR.

Princípio da vida ensinado por Deus é amar teu próximo como a ti mesmo. Agora te pergunto: como vou te amar se não ando amando a mim mesmo? O outro é ter fé e amar a Deus acima de todas as coisas. E por que levei pro lado “religioso” da coisa? Sei não, ando com a necessidade de me “esvaziar” mais a cada dia, e 2015 está proporcionando já isso. Primeiros 12 dias do ano e a vida já deu uma reviravolta violenta. Aquele que me conheceu afirma com todas as letras que não sou assim, não sou assada, não sou cozida e nem frita.

Vai ver gostar de alguém é JUstamente isso: se permitir que alguém entre na tua vida, vire tudo de ponta cabeça e mesmo assim você não deixar de nutrir o sentimento por ela. E dói gostar. Dói amar. Dói qualquer tipo de sentimento demonstrar, provar por A+B que existe e é verdadeiro. Dói perceber que a pessoa não se importa, que te acusa e que não acredita… mas vai ver é isso mesmo. A dor é o crescimento. Sem a dor fico estagnada. Não me reinvento. Não aprimoro minhas qualidades. Não descubro novas façanhas e nem produzo criatividade.

Vai ver é isso, né? Espero que seja… porque tá punk nos 12 primeiros dias. PRIMEIROS DIAS. 😦

Quando bate no lado errado

Dói. E não é uma dor comum. É uma dor que lateja em todos os cantos e partes que tem [NÃO!] direito. É com lágrimas nos olhos que escrevo essas palavras, e por mais que dizem que chorar faz bem, também cansa. Cansa os motivos que nos levam a chorar, a rir ou qualquer outro tipo de reação emocional [tem mais?]

Dói cada dia de um jeito diferente. E aquele pedacinho precioso de paz desaparece. É como se o mundo tivesse sumido e até aquele abraço apertado ou aquele adeus nunca dito vem a memória. E aí é que dói pra valer. Saber que ninguém vai te entender, mas o pior mesmo é saber que ninguém vai estar disposto a ceder minutos do seu corrido dia para ouvir… apenas escutar. Não dizer uma palavra sequer mas saber que tem alguém ali pra testemunhar que você precisa de um apoio… mesmo que sejam só timpanos [por que não?!]

O mundo jaz no maligno, como diz a própria bíblia… e parece que as pessoas fazem questão de tornar o mundo o pior lugar para se viver. E veja, as coisas não precisam ser assim. Mesmo eu aqui, chorando sozinha no quarto, de luz acesa e radio [via pc] ligado sei que existe o amanhã e que o choro [não necessariamente o meu…] pode durar só uma noite.

Tenho estrutura psicológica para me auto avaliar? Sei não, só sei que isso tuuuuuuuuuudo que estou passando, como a última palavra, vai passar. Tudo passa, até uva passa… menos maré. Mas sei que ela abaixa, e isso já é um consolo de vida. Ô se é.