Como NÃO se casar – parte 1

Oie!

Quanto tempo que não apareço por aqui, certo? É, a vida encontra-se complicada. Muitas mudanças de vida em pouco mais de um ano! É, eu vivi 5 anos em 6 meses de 2021 e eu não recomendo as consequências disso para ninguém. É deveras pesado.

Mas como não só de “desventuras em série” vive essa Morena, posso relatar que tive alguns momentos de alegria e aconchego.

Bom, baseado no título, já posso dizer que a vida dois é um p*** desafio. A cada minuto. Ao ponto da respiração fora de órbita na cama à dois te “tirar do sério”. Na verdade, não me tira! [Ao menos não a respiração, mas o ronco que vem acompanhado].

“Case-se com alguém que tenha defeitos que você suporte”. Eu não achei de fato que essa afirmação faria qualquer tipo de sentido, mas é real com propriedade em cada letra dessa frase. Minha sorte é que os defeitos do meu marido não foram nenhuma novidade da época que estávamos nos conhecendo e do período que fiquei noiva. Pois é, eu pulei a parte do namoro. Digamos que namorar alguém de longe e de quebra “morar” com essa pessoa me trouxe traumas.

A casa fica muito mais cheia quando o marido [ou no caso de alguns, esposa], o cachorro e a ex-gata [uma estória para outro post, se eu lembrar de voltar aqui!], do que quando não estão. Na verdade, aqui nesse cafofo que estamos completando três meses de casados vira um Palácio quando meu marido tem que cumprir plantão no serviço. Um palácio abandonado e sem vida, diga-se de passagem. [Ai que romântica que ela está – piada interna].

Existem limites que devem ser impostos quando o assunto são PARENTES! Sim, sim e sim. Você se casou e se tornou um com aquela pessoa [e toda vez que alguém diz isso, pra mim soa muito Declaração do IRPF – por ser um único endereço], mas não necessariamente os parentes de cara viram os seus. Aquela “penumbra” que te separava e que você mal lembrava os nomes porque era uma enxurrada de uma vez só, cai e a realidade vem a tona [muitas vezes difícil de engolir].

E fechando uma pseudo linha de raciocínio, morar em uma mesma casa por trinta e três F***ING anos não é saudável para ninguém. JURO. Mesmo que isso seja sinônimo de mentira. É deveras prejudicial viver tantas fases entre as mesmas quatro paredes. Não recomendo.